[SEM_ÁUDIO] Olá pessoal, bem vindos de volta. Nessa aula oito nós vamos falar sobre outro golpe de arco que é o martelé. Então mais nome francês, de origem francesa que seria martelado. Talvez não seja o nome também muito adequado, mas de qualquer maneira é o nome que ficou conhecido para esse golpe. Então, quando que a gente usa o martelé? Geral quando a gente tá tocando e pega uma partitura aparece lá notas com pontinhos cima, ou com cunhas, aqueles sinais. Então, o que isso quer dizer? Esses pontos apenas indicam que a gente deve tocar, fazer sons curtos, ao contrário do detaché que a gente viu na outra aula. Então o martelé é uma das maneiras que a gente produz esses sons curtos. Nas próximas duas aulas a gente vai ver outras maneiras de produzir esses som curto. Então, quais são as características do martelé? Primeira coisa, ele geral é feito na metade superior do arco. Eu posso até fazer o martelé aqui na metade inferior, mas assim normalmente não é feito. Então, ele é golpe que acontece mais na metade superior. Segunda característica do martelé: ele é golpe na corda. O arco está o tempo inteiro, a crina está contato com a corda o tempo todo, ele não sai da corda. Especialmente pelo fato dele acontecer na metade superior. Se eu tiro ele da corda eu vou ter dificuldade na hora de pousar. Então, o arco está sempre na corda e ele acontece velocidades lentas eu posso fazer quão lento eu quiser, o martelé. Posso esperar tempão para fazer a próxima nota posso fazer andamento moderado até uma certa velocidade, mas ele tem limite de velocidade. Então, dos golpes curtos é importante a gente saber que ele é o que tem o limite de velocidade mais baixo. Comparado com o spiccato da próxima aula ou o sautillé da décima aula. Então, como é que é a mecânica da produção do martelé. É muito importante eu pensar no martelé com ele envolve uma preparação. Eu não vou fazer o que seria, por isso que muita gente entende o martelé como uma martelada que eu daria aqui com o dedo sobre a corda. Não, o martelé ele eu tenho antes da partida eu tenho que ter esse contato, ou seja, a madeira pressionando a crina. Contra, pressionado contra a crina. E câmera lenta, a partir do momento que eu parto, dou a partida eu tenho o relaxamento e eu breco o arco com pressão novamente que já é a preparação para o próximo golpe. Então, isso explica o limite de velocidade do martelé, porque? Porque ele precisa de sempre de uma preparação como se eu fosse fazer pizzicato aqui, não é? Eu não venho assim para fazer o pizzicato. Eu até posso, mas geral eu vou ter pouco controle. Eu preparo aqui a corda e puxo. Da mesma maneira o martelé envolve essa preparação, como se eu pegasse, vez de pegar com o dedo eu pego com a crina eu parto e breco novamente. E muito importante que durante o deslocamento do arco eu não continuo apertando se não o som fica raspado. Então novamente, eu tenho a pegada, o apoio, eu parto, relaxo e breco novamente. Então, é movimento para ser pensado muito mais horizontalmente. Então, se fosse para pensar uma ideia de martelo, seria martelo batendo de lado, não para baixo porque se eu martelo aqui a corda para baixo com o a minha mão, o quê que acontece? O arco sai pulando, ele reage como uma mola. Então, o segredo do martelé é pensar no estudo de vocês partir sempre do tencionamento aqui da crina. E pensar ele mais no sentido horizontal, não é? Cada corda tem uma resistência diferente. Então a quarta corda pede pouco mais de peso a primeira corda pouco menos de peso, e junto com isso eu vou ter que adequar também o ponto de contato. Então, tudo que eu faço aqui na quarta corda vai ser mais distante do cavalete, e na primeira corda mais próximo do cavalete. Está bom? Então, façam os exercícios que eu vou sugerir a seguir para adquirir e gradualmente aumentar a velocidade do seu martelé. Obrigado. [SEM_ÁUDIO] [SEM_ÁUDIO]