[MÚSICA] [MÚSICA] Olá, seja bem vindo à última aula do nosso curso! Agora vamos fazer uma entrevista para mostrar na prática os conteúdos vistos aula. Vamos entrevistar a engenheira química Izabel Antelo. Ela fez especialização administração pela PUC e especialização gestão de projeto pela Fundação Vanzolini. Ela possui 30 anos de experiência trabalhando projetos industriais, desde a área técnica até a área de gestão de projetos. Espero que gostem. [SEM_ÁUDIO] >> Na minha experiência profissional, eu nunca trabalhei numa empresa que não tivesse processo formal de gestão de mudanças. Esse processo poderia ser bom ou processo ruim. No caso eu acredito que processo bom é aquele que tem uma capilaridade dentro da equipe, que todos consigam rastrear, identificar as alterações e registrar essas alterações de escopo e passar para o gestor. E processos ruins são processos que ficam centralizados na mão do gestor, que não consegue capturar todas as alterações que ocorreram durante a elaboração do projeto. Muitas vezes uma premissa que foi adotada na hora de você comercializar projeto e depois ela não se confirmou, também pode ser considerada como uma alteração de escopo, porque vai exigir da empresa contratada que mobilize recursos, gaste mais tempo para fazer definições ou trabalho adicional para poder executar o próprio escopo pela qual ela foi contratada. Sim, eu já tive que resgatar projeto que excedeu o prazo, que nós tivemos que redefinir escopo, mobilizar mais recursos, resolver os problemas, as pendências para conseguir replanejar o processo no menor prazo possível de ser executado e entregado. [SEM_ÁUDIO] Normalmente, quando você tem vários stakeholders envolvidos no projeto várias instâncias, muitas vezes a comunicação é truncada. Eu acho que a melhor maneira de você tentar resolver problema quando você tem várias partes envolvidas, é promover evento, uma reunião, colocar todos na mesma base da informação para de lá saírem com ações para resolução das pendências. [SEM_ÁUDIO] Ela é importante desde a fase inicial do projeto. À medida que esse projeto evolui, os riscos vão sendo detalhados, mensurados e mitigados, de tal forma que você consiga estabelecer uma contingência de acordo com o risco que é assumido para o projeto. [SEM_ÁUDIO] É quando o escopo não está muito bem definido. Normalmente fases iniciais num projeto conceitual, onde você tem estudo de tecnologia, de sistemas a serem aplicados, você acaba incorrendo mais recursos, prazo maior para estudar várias tecnologias, e isso acaba gerando resultado negativo para o projeto. A melhor maneira então é você rastrear todas essas alterações, ser bastante claro todo o trabalho que foi realizado, os resultados que foram obtidos, traçar plano de ação para recuperar esse projeto, esse prazo e negociar essas alterações com o seu cliente. É importante porque você pode ter tantos aspectos positivos que forem comentados num determinado projeto e que podem ser repetidos e até tornar padrão da empresa para os demais projetos, como aquilo que você não deve repetir, que não deu certo e que ações devem ser tomadas para que isso não ocorra mais. [MÚSICA] [MÚSICA]