[MÚSICA] [MÚSICA] [MÚSICA] Uma boa parte das revisões sistemáticas trabalha com sínteses quantitativas, ou seja, trabalha com algum aspecto que é quantificável numericamente para aferir o desempenho daquilo que está sendo observado. Na maior parte das vezes essa quantificação funciona de duas formas: ou de uma maneira dicotômicas, com respostas do tipo sim ou não ou ausência presença, sucesso ou fracasso ou ainda de maneira contínua, em que é usado, por exemplo, algum instrumento para fazer aferição como balança para aferir o peso de algum indivíduo. Enfim, se você estiver trabalhando com alguma variável dicotômica é possível que você tenha que trabalhar com probabilidade que refere-se a quantidade de eventos dividido pela população total que foi observado. Também é possível você ter que trabalhar com chance que refere o número de eventos dividido pela quantidade de pessoas que não tiver o evento. Essas duas medidas, seja probabilidade e chance, derivam medidas de associação. Ao pegar, por exemplo, a probabilidade de uma pessoa que teve evento grupo exposto e dividir essa probabilidade de ter o evento no grupo não exposto, nós um temos o cálculo chamado risco relativo. que é uma relação entre os dois riscos. Ao pegar por exemplo a chance de grupo exposto comparado com a chance do grupo não exposto nós podemos fazer o cálculo do odds ratio ou razão de chances. Essas duas medidas, o risco relativo e a razão de chances são interpretadas de uma maneira muito parecida. Se o resultado for igual a 1, por exemplo, isso indica que não há diferença entre os dois grupos. Uma vez que a divisão simples vai indicar uma igualdade seja em proporções ou seja em chance. Pra desfechos negativos, valores menores do que 1, indicam proteção, valores maiores do que 1, indicam dano. Ao analisar desfechos contínuos é comum trabalharmos com média e desvio padrão. A média refere-se a soma de todas as mensurações dividido pelo total de observações. O desvio padrão é uma medida de dispersão e ele avalia o ponto médio em que cada observação se distancia da média. Então, com isso a gente contém a uma medida de variabilidade desses resultados. Ao ter que comparar dos grupos, nós vamos precisar da média, desvio padrão e tamanho de amostra de cada uma das comparações a serem realizadas. A medida de associação que é estudada, chama-se diferença de média que compara a média, desvio padrão e tamanho de amostras entre os dois grupos. Ela é interpretada da seguinte forma valores igual a zero indicam que não há diferença entre os dois grupos. Se o valor for menor do que zero vai depender da interpretação do desfecho. Em uma escala de dor por exemplo, usualmente, valores menores indicam uma melhora daquela dor, então vai indicar uma proteção. Valores então, maiores do que zero vai indicar que por exemplo teve aumento da dor. Então, vai depender da interpretação do seu desfecho. É importante ponderar o intervalo de confiança da medida de associação que você estiver trabalhando. Seja ela risco relativo, odds ratio ou diferença de média. Para isso podemos contar com algumas ferramentas, como por exemplo www.openepi.com que disponibiliza várias calculadoras e dá até para calcular o tamanho de amostras, se você julgar necessário. Há também a possibilidade de você usar o Review Manager da Cochrane, que já facilita um bocado o processo. Além disso, você pode usar o pacote estatístico da sua preferência. [MÚSICA] [MÚSICA]