[MÚSICA] [MÚSICA] As revisões sistemáticas de estudos observacionais devem realizar avaliação crítica dos estudos incluídos. E observar qual delineamento específico que foi aplicado para escolher, então, a ferramenta mais adequada. Para estudos observacionais, vamos nos preocupar, principalmente, se as pessoas que foram observadas são representativas; e, também, se a forma que foi mensurada a observação é confiável. Se estamos tratando de estudo de coorte, vamos, principalmente, tentar verificar se tanto os expostos quanto os não expostos provém da mesma fonte da população; ou se minimamente se parecem. Também precisamos ter certeza de que o desfecho - a doença que se pretende observar ao final da coorte, como resultado da exposição, ou não - Se estava ausente no início do estudo. É importante, também, observar se houve controle dos fatores de confusão desse estudo de coorte. E, também, qual foi o impacto das perdas nesse delineamento. Em revisões sistemáticas de estudos caso-controle, a nossa preocupação será na comparabilidade entre os casos - as pessoas doentes - e os controles, os não doentes. E, também, garantir que a forma que foi aferida a exposição nos grupos de caso e de controles, foram semelhantes; sem estar extraindo de maneira desigual entre esses dois grupos. Até porque os grupos já podem ter respostas diferentes em relação ao viés de memória. Se ocorreram perdas no estudo caso-controle, devemos verificar se elas impactam na estimativa final do estudo. Em revisões sistemáticas de estudos transversais, o objetivo, geralmente, será verificar a prevalência de uma doença, ou agravo na população. Então, a preocupação na avaliação crítica será observar se essa população é representativa da população alvo. Se o processo de amostragem foi claro e seguro o suficiente para que a população incluída seja parecida com a população na qual queremos saber qual é a prevalência da doença, ou do agravo. O instrumento para aferir o desfecho, a doença, ou o agravo que se planeja verificar, deve ser instrumento validado. Seja ele na forma de questionário ou exame sanguíneo, por exemplo. E deve ser aplicado da mesma forma todas as pessoas do estudo. Devemos verificar, também, se houve perdas e se elas impactam, também, nos resultados do estudo transversal. Independentemente do tipo de estudo observacional que foi incluindo na revisão sistemática, em geral, os resultados são representados de formas separadas pelo tipo de delineamento. Isso porque o delineamento pode ter impacto nas estimativas; e não é prudente fazer a mistura desses tipos de estudos. [MÚSICA]