[MÚSICA] Professor Steiner, muito obrigado pela sua participação no nosso curso. Professor, atualmente quais as grandes iniciativas que nós temos no desenvolvimento de telescópios baseados Terra e telescópios espaciais? >> Bom, os grandes projetos Terra são mais que 23, o GNT é telescópio de 25 metros, o TNT telescópio de 30 metros e o LT que é telescópio de 39 metros, eles basicamente todos têm espelhos, segmentados, segmentos uns maiores outros menores, o GNT e o LT serão instalados usando 'iii' e o TNT [INCOMPREENSÍVEL] >> Professor, a gente sabe que planetas rochosos como a Terra, tendem a ser pequenos relação às suas estrelas e isso são os fatores que dificultam atualmente o estudo desses planetas, especificamente relação ao GNT, ele vai poder nos ajudar a estudar e compreender pouco melhor esse tipo de planeta? >> Quando a gente fala planetas pequenos como a Terra, ele pode ser pequeno raio e pequeno massa. É importante de que o raio do planeta, mas isso é feito de uma forma melhor que satélite artificiais no espaço, já a massa, não, para medir a massa é necessário grande telescópio com equipamento de espectrógrafos de alta resolução de espectrógrafo e estabilidade. E o GNT terá no espectrógrafo capaz de caracterizar planetas terrestres. Tanto do ponto de vista de massa, quanto do ponto de vista de atmosfera. >> Professor, na perspectiva do senhor, o senhor acredita que o GNT e os outros projetos que estão se desenvolvendo, eles vão nos ajudar a compreender melhor as buscas fundamentais da humanidade, a primeira é se estamos sós no Universo e a segunda é como a gente surgiu aqui na Terra, ou seja, esses dispositivos eles vão permitir que a gente consiga prescrutar o espaço, compreender pouco melhor essas possibilidades de vida fora da Terra, ajudar a gente olhar aqui para a Terra e entender eventualmente, como surgiu a vida aqui? >> Bom, o estudo da vida fora do Sistema Solar, planetas, exo planetas, ele é como se fosse escada, nós temos que ir subindo degrau a degrau. Então o primeiro degrau, foi descobrir planetas fora do Sistema Solar. E isso ocorreu 1995, há não muitos anos atrás, então foi descoberto o primeiro planeta fora do Sistema Solar depois ele é caracterizado e a massa desses planetas, para poder compreender como é que são esses planetas do ponto de vista. Massa se eles são mais semelhantes a Jupiter a Saturno, ou à Terra. Os primeiros muito planetas são do tipo Jupiter, são planetas de grande massa. Porquê? Não que eles sejam mais numerosos, mas é porque eles são fáceis, mais fáceis de serem medidos. Uma massa alta é fácil de se medir, uma massa pequena é muito mais difícil de se medir. Mas no terceiro, passo, seria desenvolver tecnologia para medir realmente massas, caracterizar planetas do tipo Terra e para isso nós ainda precisamos desenvolver os nossos telescópios, ter telescópios maiores e capazes de medir massas pequenas. Este é o próximo degrau na escada. Depois disso, vamos estudar nesses planetas quais desses planetas têm água estado líquido, isto é quais os que estão na zona de habitabilidade, mas não só que estão na zona, mas ter água no estado líquido. Aí o passo seguinte seria ver quais desses planetas têm oxigênio estado livre, oxigênio livre, como tem na Terra, nós respiramos oxigênio. Não que oxigênio seja necessário para a vida, mas o oxigênio é consequência da vida. Oxigênio existe na nossa atmosfera por causa da fotossíntese. E a fotossíntese é uma atividade de vida. Então, esse seria o passo seguinte, determinar a existência de planetas terrestres, quais deles têm água, quais deles têm oxigênio, então, são vários degraus que nós temos precisamos ainda subir, para só depois, pensar de fato detetar, achar evidências, digamos, mais concretas sobre a existência de vida e sobre como é que essa vida surgiu. Então, essa escada é caminho que a ciência procura percorrer, mas nós estamos escalando os primeiros degraus nessa escada. >> Está certo então, professor muito obrigado pela sua participação novamente e até mais. >> Obrigada você. [MÚSICA] [MÚSICA] [MÚSICA] [SEM ÁUDIO]