[MÚSICA] [MÚSICA] Vamos agora resolver exercício de análise de processo produtivo. E a idéia aqui é a gente pegar processo como esse, que você está vendo, e analisar esse processo. E ao analisar esse processo, responder as seguintes questões:. Qual o gargalo, o tempo de ciclo e o tempo de atravessamento e a capacidade por hora do atual processo? O quê acontece com processo quando acrescentamos uma nova pessoa na etapa três? Que é acrescentar molhos e condimentos; e a terceira questão. Se a pessoa que faz a etapa que é receber pedidos, passar a fazer também a etapa quatro, que é embalar o pedido, qual o impacto no processo? Então, vamos lá tentar responder a essas questões. Primeira coisa que eu gosto de fazer é entender o processo como ele está, é o que a gente chama de AS IS do processo. Como é que está o meu processo? O que a gente pode observar é que na etapa eu tenho que receber o pedido. Eu tenho operador que faz isso e ele leva minuto para fazer isso. Na etapa dois, eu tenho lá o operador azul, que corta o pão e adiciona a carne e o queijo, levando três minutos por pedido. A etapa três, eu tenho o operador amarelho, que ele acrescenta molhos e condimentos, e leva para isso quatro minutos por pedido. E a etapa quatro, é o operador vermelho, que embala o pedido e leva dois minutos para isso. Então a gente vai agora analisar os principais indicadores de processo, individualmente, etapa por etapa. Eu prefiro fazer assim e depois disso tudo, a gente responde às questões, analisando o processo como todo. Então vamos lá. Então aqui a gente tem a etapa a etapa dois, a etapa três, etapa quatro, e o que a gente vai querer descobrir para cada uma dessas etapas é: o tempo de processamento, o tempo de atravessamento, que é essa primeira linha nossa aqui; depois a gente vai buscar a quantidade de recursos; aqui a gente vai olhar para tempo de ciclo de cada uma das etapas; identificar o gargalo do processo; e o grau de utilização de cada uma dessas etapas. Iniciando com o tempo de atravessamento, o quê que a gente vai fazer? Lá na etapa o tempo de atravessamento já está dado, na verdade é minuto, assim como no etapa dois, três minutos; na etapa três, quatro minutos; na etapa quatro, dois minutos. Esse tempo já foi dado para a gente. A quantidade de recursos utilizados cada uma das etapas também foi dado, ou seja, é uma pessoa cada uma das etapas que a gente tem no nosso processo. E a gente vai definir o tempo de ciclo. Qual é o tempo de ciclo de cada uma das etapas? Nesse caso, como eu tenho apenas operador cada uma das etapas do processo, o tempo de ciclo vai coincidir com o tempo de processamento, com o tempo de atravessamento, ou seja, minuto para a etapa três minutos para a etapa dois, quatro minutos para etapa três e dois minutos para etapa quatro. É muito importante, porém, entender a diferença entre tempo de atravessamento, tempo de processamento, e o tempo de ciclo. No tempo de processamento, o que eu tenho é que receber o pedido leva minuto, do início ao fim dessa atividade, eu levo minuto por pedido. Já o tempo de ciclo significa que a cada minuto o operador verde, da etapa envia pedido para o operador azul da etapa dois. Então, são conceitos muito diferentes. E agora vamos identificar o gargalo. Como é que eu sei qual etapa é o gargalo da minha operação? Nesse caso, o gargalo da minha operação vai ser a etapa que tem o maior tempo de ciclo. E nesse caso, o maior tempo de ciclo é a etapa três, ou seja, a etapa três, como tem tempo de ciclo de quatro minutos, ela é o gargalo da minha operação, é ela que delimita a minha capacidade produtiva. Próxima etapa nossa é calcular o grau de utilização. Se eu sei que o meu gargalo é a etapa três, para a gente calcular o grau de utilização de cada uma das etapas, a gente vai olhar para o tempo de cada uma das etapas e dividir pelo tempo de ciclo do nosso processo. Ou seja, na etapa eu pego minuto, que leva a etapa e divido por quatro que é o tempo de ciclo do nosso processo, ou seja, o grau de utilização da etapa é de 25%. Ou seja, tem uma ociosidade de 75%, se trabalharmos na capacidade máxima e aqui a gente está entendendo que a capacidade máxima é exatamente igual à capacidade do gargalo. Reparem que na operação do gargalo, eu tenho que o meu grau de utilização é de 100%, ou seja, se eu estiver operando na minha capacidade máxima, a única operação que tem grau de utilização 100% deve ser o gargalo. Todas as demais operações devem ter grau de utilização necessário mais baixo do que o do meu gargalo que é 100%. Muito bem! Outro indicador que a gente calcula, que é interessante, por etapa, é a capacidade de pedidos por hora, ou seja, se na etapa eu consigo atender pedido a cada minuto, por hora eu consigo atender sessenta pedidos. Tá certo?! Então está aqui, sessenta pedidos por hora. Vamos lembrar! O nosso gargalo, aquele que limita a capacidade do nosso processo, ele tem lá uma capacidade de quinze pedidos por hora. Vamos responder agora a nossa primeira pergunta, que é: qual o gargalo, o tempo de ciclo, o tempo de atravessamento e a capacidade por hora deste atual processo? Vamos analisar agora o processo como todo. A gente já tem algumas informações que a gente tirou da primeira parte da nossa análise. Ou seja, a gente já sabe que o gargalo é a etapa três do nosso processo, ou seja, o operador amarelo. Para a gente chegar no tempo de processamento, ou no tempo de atravessamento total, a gente vai levar minuto da etapa mais três minutos da etapa dois, mais quatro minutos da etapa três, mais dois minutos da etapa quatro, que me dá total de dez minutos, ou seja, eu levo dez minutos para preparar pedido, de receber o pedido até receber embalar esse pedido. Esse tempo de atravessamento é igual a dez minutos. Ok! Próxima questão é a seguinte: qual é o tempo de ciclo? O tempo de ciclo desse processo, ou seja, de quanto quanto tempo sai pedido atendido, nesse nosso processo, é a cada quatro minutos, que é exatamente igual ao tempo do nosso gargalo que está aqui, quatro minutos. Depois disso, a gente tem que responder a capacidade por hora desse nosso processo, e a capacidade por hora do nosso processo não produz mais do que o nosso gargalo. Está aqui, quinze pedidos por hora, essa é a capacidade do nosso processo. E por fim, o grau de utilização desse nosso processo, que é de 62,5%, ou seja, grau de utilização médio. Eu prefiro usar o grau de utilização de cada etapa, mas tem muita gente que faz o cálculo do grau de utilização médio do processo como todo, que nesse caso nosso aqui é de 62,5%. Vamos agora para a questão dois, ou seja, o quê que acontece com processo quando acrescentamos uma nova pessoa na etapa três? Ou seja, a gente pegou aquele gargalo e aumentou a capacidade desse gargalo colocando segundo operador que acrescenta molhos e condimentos. A gente já tem e a gente já sabe, individualmente, o que acontece cada uma das etapas. Nós vamos ver agora o quê aconteceu quando eu acrescentei operador a mais na etapa três. O quê a gente tem aqui é que o tempo de processamento continua exatamente o mesmo. Certo? Ou seja, não reduziu o tempo de processamento, eu continuo levando quatro minutos por pedido para acrescentar molhos. Só que agora, eu tenho duas pessoas fazendo isso. Isso significa o quê? Que com duas pessoas, a cada quatro minutos, eu consigo atender dois pedidos. Ou seja, na média o meu tempo de ciclo passou a ser de dois minutos, ou seja, a cada dois minutos eu posso acrescentar molhos e condimentos, e levar esse pedido para a embalagem. E o quê que acontece com a minha capacidade? A minha capacidade também aumenta nessa etapa. O quê que a gente tem aqui? Que a capacidade vai para trinta pedidos por hora, ou seja, eu dobro a minha capacidade a capacidade. Sendo assim colocando o nosso próximo passo aqui? O nosso próximo passo é identificar qual o gargalo do nosso processo. E o que a gente tem de gargalo agora, aquela operação ou aquele recurso que tem o maior tempo de ciclo. E nesse caso aqui o maior tempo de ciclo nosso aqui é exatamente a etapa dois. Ali é que eu encontro o recurso gargalo, que é a operadora azul. Repara também que a gente já muda completamente a questão do grau de utilização, ou seja, se eu quiser produzir na minha capacidade máxima, o grau de utilização 100% vai estar aqui, no gargalo, ou seja, eu vou trabalhar três minutos, e a cada três minutos que é o meu tempo de ciclo. Repara que o grau de utilização da primeira etapa eu vou trabalhar minuto a cada três minutos, ou seja, 33,3%. A etapa quatro, que a gente vai trabalhar dois minutos. Os dois operadores a cada 66 a cada três minutos, o que dá uns 66% de grau de utilização e, da mesma forma, a etapa quatro, também eu tenho lá 66,6% de grau de utilização. E agora? O que que a gente tem que responder? O tempo de atravessamento. O tempo de atravessamento é exatamente o que a gente fez no exercício anterior. Ou seja, é a soma dos tempos de cada uma das etapas. Reparem que esse tempo de atravessamento não muda. Ele continua sendo dez minutos, ou seja, ele continua levando dez minutos para atender pedido completo, ou seja, desde de receber até embalar o pedido. E o que que a gente pode observar agora? Qual que é o tempo de ciclo do nosso processo? O tempo de ciclo do nosso processo é exatamente o tempo de ciclo do nosso gargalo que agora tá na etapa dois, ou seja, três minutos. E a capacidade? A capacidade também é exatamente a mesma capacidade do nosso processo, nossa etapa gargalo, que é a etapa 2, 20 pedidos por hora. A última questão desse nosso exercício é a seguinte: se a pessoa que faz a etapa receber o pedido, passar a fazer também a etapa quatro, embalar o pedido, qual é o impacto no processo produtivo? Reparem aqui que agora a pessoa da etapa é a mesma pessoa que o operador verde e a pessoa da etapa quatro também é o operador verde. Certo? Então, o que que a gente pode perceber? A gente pode perceber que eu tenho o mesmo operador fazendo duas etapas. Lógico, considerando que ele consegue fazer essas duas etapas sem aumentar o tempo dele, o que a gente vai fazer a partir de agora é considerar que o operador verde faz a etapa e a etapa quatro. Ou seja, é como se eu tivesse ali uma etapa 1 + 4. E reparem aqui o que foi que aconteceu no nosso processo. A gente não tem mais a etapa 4. A gente tem agora que na etapa 1 + 4 a gente somou o tempo de atravessamento de cada uma das etapas. Então, lá com três minutos, né? Uma pessoa só fazendo a etapa 1 + 4, e o tempo de ciclo dela, como eu tenho só uma pessoa, também é de três minutos. O que que acontece? Quando a gente olha para identificar o nosso gargalo, o que a gente tem aí que o gargalo agora são duas etapas, dois operadores aqui. E o operador, o recurso verde, o operador verde, e o operador azul. Então, essas duas etapas, etapa 1 + 4 e a etapa dois são as etapas gargalo do nosso processo produtivo. E reparem que o grau de utilização dela passa a ser agora de 100%. Muito bem. A única etapa agora que a gente tem uma certa ociosidade é a etapa três. E eu já não tenho mais a etapa quatro. É que a etapa quatro está dentro da etapa. Então, quando a gente vai analisar o processo, o que que a gente tem? O tempo de atravessamento, será que ele muda? O tempo de atravessamento continua sendo a soma dos tempos de cada uma das etapas: 3 + 3 + 4, e a gente chega lá dez minutos. E aí a gente vai, o tempo de ciclo desse nosso processo é exatamente o tempo do gargalo. E o tempo do gargalo é de três minutos aí da etapa 1 + 4, ou até mesmo a etapa dois. A gente tem dois gargalos aí. Os gargalos, a gente já identificou, são os operadores azul e verde. E a capacidade de pedido por ordem desse nosso processo é de 20 pedidos por hora que bate lá com a capacidade do nosso ou dos nossos gargalos nessa questão três aí. [MÚSICA]