Pessoal, se preparem agora para uma sopa de letrinhas. No marketing digital tem uma serie de siglas que a gente usa e que você vai encontrar, seja na sua startup, seja se você começar a usar o Google, seja se você começar a usar o Facebook para fazer mídia digital ou se você for trabalhar uma área de marketing digital de uma empresa você vai ouvir as pessoas falando CPC, CTR, CPA, CPL, CAC, LTV, CLV. Fiquem calmos, não vai doer nada, a gente vai passar por cada um deles e a gente vai voltar nesses termos ao longo do curso para dar uma fixada, mas é importante a gente ter noção de que as siglas geralmente representam custo de alguma coisa. Então vamos lá. O primeiro de todos é o CPC. O CPC é o Custo por Clique. Inglês, cost per click. Basicamente você consegue chegar no CPC dividindo o quanto você gastou de marketing numa mídia dividido pelo número de cliques que aquilo trouxe naquela mídia, ou seja, o número de acessos que aquilo levou. Ou seja, se você pagou para ter no Google um link patrocinado e você gastou 100 reais e isso te trouxe 100 cliques, o seu CPC foi de 1 real. Simples assim, super tranquilo. Algumas mídias você consegue comprar por CPC, ou seja, você só paga se o usuário clicar. Isso é interessante porque você pode ter um anúncio que diga muito especificamente o que você faz e que te economize dinheiro se as pessoas não clicarem. Quer ver um exemplo sensacional? Encanadores em São Paulo. Eu aposto que se você entrar no Google agora e digitar "encanadores em São Paulo" você vai ver um monte de anúncios que já têm o telefone do encanador ali. Qual é o objetivo do encanador? É que você não clique no anúncio dele porque se você clicar ele vai pagar por isso, mas colocando o telefone ali ele já consegue que você interaja com ele sem que ele tenha que pagar. Esse é um exemplo interessante de uma mídia na qual você paga pelo clique. Algumas mídias você não paga pelo clique, mas sim pela exibição do seu anúncio. Nessa não adiantaria o encanador fazer o truque dele de colocar o telefone ali para evitar clique porque se apareceu ele já pagou. Uma mídia típica desse tipo são Facebook ads ou Linkedin ads e redes sociais em geral, eles cobram por exibição. Assim como tem o CPC, que é o Custo por Clique, existe o Custo por Exibição também. A diferença é que, como as exibições acontecem aos milhares, aos milhões, aos bilhões, o nome meio chique que eles usam é o CPM, Custo por Milheiro, que é o custo que você paga por 1000 impressões, mas a lógica é a mesma. Se você colocou 50 reais num anúncio de Facebook e ele te trouxe 50 impressões, você pagou 1 real por impressão. Então o seu custo por 1000 impressões é de 5000 reais. Uma forma para você calcular o CPM é investimento no canal de marketing dividido pelo número de impressões vezes 1000. Vamos supor que você já fez então o investimento numa mídia, já trouxe os usuários para o seu site e você quer saber se aquilo está te gerando conversões ou não. Não faz sentido ter o custo por conversão? Sim, só que a gente tem um nome diferente para isso que é o Custo por Ação, então a gente chama isso de CPA. O CPA, depois do CPM e do CPC, é o próximo nível calculado dividindo o custo total de marketing que você teve pelo número de ações consideradas conversão dentro do seu site. O CPA é específico para cada conversão. O que quer dizer isso? Quer dizer que eu posso ter um CPA de compra, eu posso ter um CPA de cadastro. O que é um CPA de compra? CPA de compra é o valor que você gastou, o total de marketing, dividido pelo número de vendas que você teve no seu site. Então esse é o CPA de compra. Se você tiver o objetivo de trazer leads ou cadastros para o seu site, e não de compra, o que você calcula é o CPL, que é o Custo por Lead. É a mesma coisa que o CPA, mas você está dividindo o custo total de marketing pelo número de leads. Existe uma relação entre o ROI e o CPA que a gente vai explorar um pouco mais para frente. Como eu falei, sopa de letrinhas. Então a gente já falou de CPC, CPM, CPA, CPL, Custo por Lead. Têm alguns outros diferentes que a gente vai falar agora, que não necessariamente querem dizer custos. São outras siglas que a gente usa para expressar o que acontece ao longo do funil. Um exemplo é o CTR, que é o Click Through Rate, que é a porcentagem de clientes que vêem o seu anúncio e clicam no anúncio. O CTR é um medidor da efetividade do seu anúncio, se é um anúncio atraente ou não. O CTR quer dizer que o seu anúncio é bom, não quer dizer que você vai ganhar dinheiro, não quer dizer que o ROI é positivo, que você está marketiando para o público certo, mas quer dizer que aquela sua peça de anúncio tem uma boa qualidade. Se você estiver vendendo camisetas, aí você tem dois anúncios rodando no Google, por exemplo, e um está com CTR de 10% e o outro está com CTR de 1%, o que quer dizer isso? O CTR de 10% quer dizer que, para cada cem exibições daquele anúncio, dez pessoas clicam. O CTR de 1% quer dizer que, para cada cem exibições daquele anúncio, uma pessoa apenas clica. Então você consegue dizer que, em termos de atratividade, o anúncio que tem o CTR maior é o mais atraente. Existe uma armadilha muito importante aqui. Pode ser que o anúncio que tenha o CTR mais alto não tenha taxa de conversão mais alta. Lembra que quando a gente falou de taxa de conversão lá no começo a gente disse que taxa de conversão é uma função não só da qualidade do seu produto, mas também do fit entre o que você oferece e o que o público que você está marketiando quer. Então você pode ter um anúncio muito bom que está marketiando para o público errado. Ele vai ter CTR alto e uma taxa de conversão baixa. Isso é muito importante saber. CTR, vamos deixar super claro, é uma métrica que só serve para você dizer quanto que o seu anúncio é atraente.