[MÚSICA] [MÚSICA] Nesse vídeo nós vamos analisar a viabilidade de projeto usando taxa interna de retorno, certo? Então ao final dele, você deverá ser capaz de calcular a taxa interna de retorno dos fluxos de projeto e decidir pela realização de projeto usando essa taxa interna de retorno. Então para isso vamos tomar aqui caso que é a Green Coffee e ela tem que escolher entre dois projetos. Então ela tem lá o Green Coffee, Loja Aeroporto, que vai trazer fluxo de caixa de 1.310 no ano zero, de saída, e depois entradas de caixa 460, no ano no ano dois, e 810 no ano três. E a Green Coffee, Loja Shopping, ela exige investimento inicial de 1 milhão e dez, ou seja, 1.010 no ano zero, 420 mil no ano e dois, e 620 mil no ano três. Seu custo de capital é 12%. Como é que ela analisa isso utilizando o conceito taxa interna de retorno? Para calcular taxa interna de retorno a gente pode usar calculadora financeira ou planilhas eletrônicas. Mais fácil aqui, no caso, como quase todo mundo tem uma planilha eletrônica, eu vou lá e uso aquela fórmula TIR, inglês é IRR para quem usa a versão inglês. Mas eu vou pegar essa TIR e vou marcar as células do ano zero até o ano três do fluxo de caixa da empresa. Se eu fizer isso, eu vou verificar que para o projeto do aeroporto a TIR é de 13,76% e para o projeto do shopping é 19,44%. Observe, se eu tenho esses projetos com essas taxas internas e esse retorno, eu tenho que decidi-los comparando com o meu custo de capital. Então esses 13,76% significa que esse investimento retorna 13,76%. E o investimento na loja do shopping retorna 19,44%. Se os acionistas exigem junto com os credores mínimo de 12% para investir projetos, então ambos os projetos são interessantes, porque eles estão retornando mais do que o dinheiro que os investidores exigem de projetos para serem aprovados. Então se os projetos forem independentes eu devo aprovar ambos. Então qual é a regra? Projetos independentes, todos os projetos com TIR superior ao custo de capital devem ser aprovados. No exemplo, as duas lojas devem ser aprovadas. Se os projetos forem mutuamente excludentes, eu tenho que escolher o projeto de investimento com taxa interna superior ao custo do capital e ver qual dos dois tem a maior taxa interna de retorno. Então no caso, eu tenho aqui a loja do aeroporto dando só 14%. Perto dos 19% da loja do shopping é muito menos. Se eu tiver que escolher entre os dois eu escolho de maior TIR, ou seja, eu escolho a loja do shopping porque ela vai ter uma taxa interna de retorno superior e lembrando que ela é superior aos 12% ao ano. Portanto seria aprovada a loja do shopping. Agora, ao utilizar TIR temos que tomar muito cuidado. A TIR tem alguns detalhes que elas podem colocar tudo a perder. Então primeira coisa, a TIR só pode ser usada no projeto de investimento, ou seja, o fluxo inicial tem que ser uma saída de caixa. Que projetos não seriam projetos de investimento? Projetos de financiamento. É aquele que o fluxo inicial seria uma entrada de caixa e a gente não pode usar TIR para fazer análise desse projeto. Segundo, os projetos depois que começou a gerar caixa de positivo, ele não gera mais nenhum fluxo negativo, ela não pode ter mudança. De repente entra, sai dinheiro, entra, sai dinheiro. A TIR não funciona adequadamente para isso. Terceiro, os projetos tem que ter todos a mesma duração, senão eu não consigo comparar. E quarto, no caso de projetos mutuamente excludentes, esses projetos tem que ter aproximadamente o mesmo investimento inicial e uma distribuição de fluxo ao longo do tempo similar. Se não for, a taxa interna de retorno pode levar à resultados errados. Na dúvida use sempre o VPL. O VPL sempre traz o resultado adequado. A taxa interna de retorno, ela é interessante porque ela é mais simples de explicar para os acionistas, explicar para os credores, que eu tenho projeto que retorna mais do que o custo de capital da empresa, mas ela tem as suas armadilhas. Então cuidado com esses quatro pontos e use a TIR, mostre o resultado com a TIR, mas sempre dá uma checada no VPL para ver se você não está falando nenhuma besteira. [MÚSICA]